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"TODO HOMEM, DESDE OS TEMPOS MAS REMOTOS POR NECESSIDADE DE SOBREVIVÊNCIA JÁ NASCE UM LUTADOR."

sábado, 8 de maio de 2010

O Mestre dos Mestres


A incrível trajetória de Conde Koma, o homem que trouxe o Jiu-Jitsu para o Brasil

“A postura desafiadora de Mitsuyo Maeda conflitava com os princípios da Kodokan, por isso ao ganhar notoriedade passou a classificar sua arte puramente como Jiu-Jitsu”

“Estima-se que Conde Koma tenha feito entre mil e duas mil lutas, enfrentando wrestlers, pugilistas e praticantes de outras lutas, sem perder um único combate”

Muita gente sabe que foi o paulista Charles Miller quem trouxe o futebol para o Brasil. Só não se consegue achar em nenhuma enciclopédia esportiva registro oficial ou relato de testemunhas que comprovem que Miller era um exímio praticante do esporte bretão.

O mesmo não se pode dizer daquele que trouxe o Jiu-Jitsu para as terras brasileiras. Conhecido por essas bandas pelo nome de Conde Koma, Mitsuyo Maeda beirava a perfeição quando o assunto era derrotar os outros em uma luta. Antes de desembarcar em terras tupiniquins em 1914, portanto há 90 anos, Maeda percorreu o mundo provando que sua arte era superior às demais. Uma história de vida única e fascinante, que merece ser contada em detalhe nas linhas que se seguem.

Mitsuyo Maeda nasceu em 1878 em uma pequena cidade chamada Aomori, localizada ao norte da ilha japonesa de Honshu e conhecida pelo forte frio que faz no inverno.Como a pobreza assolava a região no fim do século XIX, muitos moradores se mudavam para Tóquio ou para outras cidades na tentativa de ganhar dinheiro e fugir do inverno. Felizmente, esse não foi o caso de Maeda, mandado pela família para estudar na escola da elite local, a Hirosaki Junior High School. Mitsuyo lá ficou até o ano de 1886, quando passou a estudar na Waseda High School, em Tóquio.

Entre os amigos, era conhecido pelo apelido de menino-sumô, em razão de seu grande fascínio pela arte que lhe fora ensinada por seu pai e das várias lutas que vencia contra colegas de escola.
Na época da universidade, Maeda foi estudar na Tokyo Specialist School (que hoje tem o nome de Waseda University e é reconhecida como bom centro de ensino) e lá entrou para o clube de judô. Ao mesmo tempo, ele começou a freqüentar a Kodokan, famosa academia de judô que permanece em funcionamento até os dias atuais.

A Kodokan foi fundada por Jigoro Kano, um estudioso que juntou vários estilos do Jiu-Jitsu antigo para criar o judô, arte que posteriormente se modernizaria tornando-se um esporte de muitas quedas, algumas imobilizações mas nenhum soco ou chute. O auge do esporte ocorreu em 1964 quando recebeu o status de "olímpico" ao fazer parte dos Jogos de Tóquio. Mas isso aconteceu muito depois do tempo de Maeda e Kano, que praticaram um esporte que era a mistura de Jiu-Jitsu e judô. Ambas as artes tinham elementos e técnicas de trocação, herdados das antigas batalhas de samurais, que tinham de saber o que fazer depois que suas espadas quebravam no campo de guerra. Hoje em dia, o judô perdeu muito das técnicas antigas, uma vez que os lutadores treinam para ganhar o ouro olímpico tendo de obedecer a uma grande quantidade de regras e tempo de luta.

Na Kodokan eram realizadas lutas de judô todos os meses. Maeda fez a sua primeira em 25 de dezembro de 1898. Vestindo a faixa-branca, ele derrotou facilmente cinco ou seis oponentes. E no mesmo dia foi promovido à faixa-roxa. Começava ali uma trajetória incrível. Naquele mesmo 25 de dezembro Maeda seguiu vencendo todos os oponentes que surgiam a sua frente até que, depois de derrotar 15 adversários seguidos, recebeu o primeiro grau da faixa-preta. Desconfia-se que Maeda treinou afinco durante meses antes de tentar a sorte na Kodokan pois não queria arriscar não ser bem sucedido.

Homem de porte mediano para os padrões japoneses da época, seus 1,64m e 68kg não era o que poderia se chamar de atleta intimidador. Adorava beber saquê e cantar e não se fazia de rogado quando desafiado no meio da rua para uma briga. Não demorava a derrubar e nocautear o petulante que ousou cruzar seu caminho. Em constante evolução, foi promovido ao terceiro grau da faixa-preta em 1901 e se tornou instrutor de judô nas universidades de Tóquio, Waseda e Gakushuin, isto sem falar da escola militar onde também ministrava aulas.
Em 1904, Mestre Jigoro Kano aconselhou Maeda a viajar para os Estados Unidos a fim de mostrar aos yankees as habilidades das artes marciais japonesas. Antes de partir, recebeu o quarto grau das mãos de seu mestre.
Mituyo Maeda deixou o Japão através do porto de Yokohama em novembro, chegando a São Francisco, na Califórnia, pouco antes do fim do ano.

Naquela época, os norte-americanos já conheciam um pouco sobre judô, uma vez que o então presidente, Theodore Roosevelt era um grande fã do povo japonês e de sua cultura, chegando a ter um instrutor particular de judô chamado Yamashita. Em busca de melhorar a defesa pessoal, alguns militares americanos também já aprendiam judô em suas bases. Logo, cabia a Maeda e seus companheiros lutar contra os norte-americanos e provar a superioridade japonesa. Na famosa escola militar de West Point, Maeda enfrentou um jogador de futebol americano e praticante de wrestling. Depois de suas costas grudadas ao chão, o que nas regras do wrestling daria a vitória ao americano, Maeda continou lutando e venceu o combate com uma chave de braço. Os americanos não aceitaram o resultado e propuseram um novo desafio, desta vez contra o companheiro de Maeda, um experiente aluno de Kano chamado Tomita. Os yankees acreditavam que enfrentar Tomita seria uma honra maior por se tratar de um lutador melhor [na verdade, Tomita era muito melhor professor do que realmente lutador].

Para desespero de Maeda, seu parceiro foi facilmente derrotado, e de forma embaraçosa para qualquer praticante de judô ao ser imobilizado pelo norte-americano. Aquilo foi demais para Maeda, que rompeu com Tomita e decidiu seguir viagem sozinho.

A opção então foi rumar para Nova York, onde participou de várias lutas de vale-tudo para ganhar dinheiro. Na primeira, diante de um westler 20 centímetros maior e que gostava de ser chamado pela alcunha de "O menino açougueiro", Maeda derrubou o oponente várias vezes antes de finalizar na chave de braço. Três lutas e três vitórias depois, uma delas diante do então campeão mundial dos pesos pesados de boxe, Jack Johnson, Maeda iniciava a tradição que seria seguida no Brasil por Helio Gracie e seus discípulos em derrotar adversários muito mais altos e mais fortes. Os Estados Unidos já estavam pequenos demais para ele.

Três anos depois, em 1907, Maeda rumou para o Reino Unido, onde venceu mais 13 lutas e em seguida para a Bélgica, onde fez mais uma vítima. Era hora de voltar à América. E o destino foi a ilha caribenha de Cuba. Lá, muito antes de Fidel Castro sonhar em assumir o poder, quem mandava era Maeda. Foram ao todo 15 vitórias, em dois períodos intercalados por uma rápida passagem pelo México onde derrubou mais quatro adversários. É importante ressaltar que estas são apenas as lutas oficiais. Não estamos falando de desafios feitos no meio da rua. Se contados lutas, só em Cuba foram mais de 400.

Essa postura desafiadora de Mitsuyo Maeda conflitava com os princípios da Kodokan, e ao ganhar notoriedade passou a classificar sua arte puramente como Jiu-Jitsu e não mais Judô.
Depois de muito viajar pelo mundo, em 1914 Mitsuyo Maeda desembarcou no Brasil, mais especificamente em Santos. Pouco ficou nada na cidade do litoral paulista, indo se fixar em Belém. Entre idas e vindas ao Reino Unido, Nova York e Cuba, Mitsuyo chegou usar o nome de Yamato Maeda. Yamato é um nome antigo de Japão, e usava este nome quando representava o país mundo afora. Mas foi na Espanha que passou a ser chamado de Conde Koma, nome da academia de judô que fundou na capital paraense e pelo qual ficou conhecido no Brasil. Em sua academia, Maeda ensinava Jiu-Jitsu como uma técnica de defesa pessoal para lutas de vale-tudo.

No início dos anos 20, o já famoso Conde Koma se envolveu na fracassada tentativa do império japonês de colonizar a Região Norte do Brasil. Acuado, foi ajudado por um homem com grande influência política chamado Gastão Gracie, cuja família havia imigrado da Escócia. A amizade entre os dois cresceu e certo dia Gastão fez uma oferta a Maeda: queria que ele ensinasse Jiu-Jitsu a seu filho Carlos [ver Box].
Conde Koma morreu no dia 28 de novembro de 1941, aos 63 anos. Estima-se que ele tenha feito entre mil e duas mil lutas, enfrentando wrestlers, pugilistas e praticantes de outras lutas, sem perder um único combate. Muitos imigrantes japoneses e amigos brasileiros compareceram ao funeral para agradecer ao mestre que havia tocado suas vidas de maneira tão determinante. Desde aquele dia, Mituyo Maeda, ou simplesmente Conde Koma, descansa em paz no Cemitério de Belém, no Pará.

Um discípulo de sobrenome Gracie

Foi depois da fracassada tentativa do império japonês de colonizar o norte do território brasileiro que nasceu a amizade entre Conde Koma e Gastão Gracie, patriarca de uma família de imigrantes escoceses que havia se fixado em Belém. Em retribuição à acolhida no momento em que era grande a rejeição aos japoneses no Brasil, Koma passou a ensinar sua arte ao mais velho dos filhos de Gastão, Carlos. São poucas e conflitantes as informações a respeito deste período, mas o fato é que Carlos foi aluno de Koma por não menos do que dois anos e não mais do que quatro.

Durante este tempo, o japonês ensinou ao irmão de Helio os princípios fundamentais do Jiu-Jitsu, como o de utilizar a força do oponente como arma para a vitória, bem como técnicas eficientes para vencer em lutas de vale-tudo. Seu método de luta principal era usar chutes baixos e cotoveladas para se aproximar do adversário antes de levá-lo para o chão. Nos treinamentos, botou em prática o “randori”, treino à vera que havia sido banido por Jigoro Kano em suas aulas.

Anos depois, em 1925, Carlos Gracie abriu sua própria academia de Jiu-Jitsu. Para os seus alunos, passou ensinamentos e métodos desenvolvidos por ele próprio através dos anos. Enquanto isso, Maeda seguiu viajando pelo Brasil e pelo mundo. Ensinadas as técnicas básicas e a visão estratégica que um lutador necessita para vencer, não havia muito mais o que fazer. Estava passada aos Gracie a missão de desenvolver o Jiu-Jitsu.
E assim aconteceu.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Prefeitura promove 1º Open Paulo Afonso de Jiu-Jitsu


Com o objetivo de celebrar as conquistas dos atletas do jiu-jitsu do município, a Prefeitura de Paulo Afonso, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte estará promovendo o 1º Open Paulo Afonso de Jiu-Jitsu. O evento acontece no dia 23 de maio, no Ginásio Luís Eduardo Magalhães, a partir das 8h, reunindo as equipes ACT Combat, Nova União, China Jiu Jitsu, Hugo Fernando e Diego Santos. As equipes também fazem parte da coordenação.

Segundo o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Jânio Soares, a realização do campeonato é uma consequência dos bons resultados conquistados pelas equipes ao longo do ano passado. "Desde o ano passado estamos apoiando os atletas dessa modalidade nas viagens a Salvador e a outras cidades onde acontecem campeonatos, que tem rendido bons resultados para nossa cidade, o que nos incentivou a realizar o 1º Open Paulo Afonso de Jiu-Jitsu", disse o secretário.

E acrescenta: "O campeonato de jiu jitsu será mais um dos vários eventos esportivos que realizaremos ainda esse ano. É um esporte diferente e que tem colhido bons frutos, temos grandes atletas, academias organizadas. E é isso que o Prefeito Anilton tem buscado - voltar as escolinhas de várias modalidades para atender a criançada, tenho certeza que com esse trabalho de base e o incentivo que está sendo dado ao esporte iremos revelar novos valores".

Para Flávio Rodrigues, diretor da Academia Nova União o evento é uma oportunidade que a Prefeitura está dando para os atletas da terra. "Estamos ansiosos para esse evento, afinal nunca tivemos a oportunidade de reunir todas as academias da cidade em um evento promovido pela Prefeitura. Viajamos quase mensalmente para disputar campeonatos nas capitais e sempre estamos trazendo medalhas para Paulo Afonso, quando a gente luta fora, não representamos individualmente nossas academias, mas sim, nossa cidade.


A Prefeitura sempre tem nos atendido nesses eventos e agora com mais essa oportunidade. Faremos de tudo para nosso evento ser realizado com o maior sucesso, e que nas próximas edições possamos receber atletas de todo nordeste aqui em nossa sede", frisou.

O 1º Open Paulo Afonso de Jiu-Jitsu é mais um evento desportivo promovido pela Prefeitura de Paulo Afonso que vem somar-se a outros eventos já promovidos como o Futsal, Copa BTN de Futebol, Campeonato Nordestino de Seleções de Handebol, Campeonato Juvenil Sub 17, entre outros

domingo, 25 de abril de 2010

JIU JITSU


O jiu-jitsu é a arte marcial mais antiga, perfeita, completa e eficiente de Defesa Pessoal. Sua origem apesar de contraditória é atribuída a China depois Índia, Japão e Brasil, onde se desenvolveu, aprimorou e tornou-se o centro mundial desta preciosa arte.

O jiu-jitsu desportivo é a parte competitiva, onde os atletas exibirão suas habilidades técnicas, físicas e psicológicas com o objetivo de alcançar a vitória sobre seus adversários.

Os golpes válidos são aqueles que procuram neutralizar, imobilizar, estrangular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo através de quedas enquanto os golpes não válidos, considerados desleais, como morder, puxar cabelo, enfiar os dedos nos olhos, atingir os órgãos genitais, torcer dedos ou qualquer outro processo tendente a traumatizar com o uso das mãos, cotovelos, cabeça, joelhos e pés.

As competições são o marco do esporte, é o momento mais importante para os atletas, técnicos-professores e para todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente, não cabendo pôr tanto, a vitória a qualquer custo, ao contrário o fair play deve ser o principal norteador. O comportamento ético é o que dará ao esporte credibilidade e segurança, fatores indispensáveis ao nosso esporte, pois, pôr isso só, já conquistamos o espaço na sociedade, em seus aspectos de eficiência e de eficácia, tornando-o o esporte espetáculo.

Assim sendo, para se almejar a participar do maior espetáculo do mundo, que é as Olimpíadas, devemos estar imbuídos deste objetivo, tornando o jiu-jitsu desportivo a nossa meta.

O regulamento é a carta magna do esporte, nesta consta os direitos e deveres, de todos aqueles envolvidos, como atletas, técnicos-professores, dirigentes, e até mesmo o público assistente. Pois teremos a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este regulamento, pois, só assim, poderemos conquistar os nossos objetivos.

SISTEMA DE GRADUAÇÃO


SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA IBJJF

CAPITULO PRIMEIRO


Sistema de faixas e idades correspondentes

I . BRANCA – Iniciante, qualquer idade

II. CINZA – 04 a 06 anos

III. AMARELA – 07 a 15 anos

IV. LARANJA – 10 a 15 anos

V. VERDE – 13 a 15 anos

VI. AZUL – 16 anos ou mais

VII. ROXA – 16 anos ou mais

VIII. MARROM – 18 anos ou mais

IX. PRETA – 19 anos ou mais

X. VERMELHA E PRETA

XI. VERMELHA


Parágrafo Primeiro – Todas as idades a serem observadas a seguir devem ser calculadas pelo ano do nascimento. Logo a idade do atleta é sempre a que ele irá completar no ano corrente.Obs :- Para obter a faixa roxa aos 16 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 2 anos


> Para obter a faixa roxa aos 17 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 1 ano e azul por 1 ano
> Caso o atleta seja graduado da faixa verde direto para a roxa o tempo de carência para a marrom passa a ser de 2 anos
> Para obter a faixa preta aos 19 anos o atleta tem que ter sido marrom por 1 ano

CAPÍTULO SEGUNDO


Sistemas de faixas e seus tempos mínimos obrigatórios

AZUL PARA ROXA
– 2 ANOS
ROXA PARA MARROM – 1 ANO E ½
MARROM PARA PRETA – 1 ANO

Os tempos acima devem ser contados a partir do dia do cadastro do atleta na IBJJF em cada faixa.
O tempo que o atleta vai levar para ser graduado fica a critério de cada professor, devendo ser respeitada apenas a carência mínima em cada faixa.

CAPITULO TERCEIRO


Sistemas de faixas e graus


Parágrafo primeiro – As faixas branca, cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom possuem 5 níveis de graduação: faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do professor conceder esses graus em cada uma dessas faixas.

Parágrafo segundo – A faixa preta se subdivide em sete diferentes níveis de graduação: faixa preta lisa e mais 6 graus que serão concedidos exclusivamente pela IBJJF, mediante o seguinte critério:

1.
O atleta somente está apto a ser faixa preta a partir dos seus 19 anos de idade.

2.
Para requerer o diploma de faixa preta e necessário estar filiado a IBJJF no ano corrente, apresentar curso de primeiros socorros e ter sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

3.
O faixa preta pode requerer o 1º grau depois de 3 anos na faixa. Para tal o mesmo precisa ter carteira da IBJJF renovada anualmente durante esse período, apresentar curso de primeiros socorros e ser aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

4.
O faixa preta pode requerer o 2º ou 3º graus 3 anos após ter obtido o grau anterior se tiver renovado a carteira da IBJJF anualmente durante esse período e tiver sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

5.
O faixa preta pode requerer o 4º, 5º, ou 6º graus, 5 anos após ter obtido o grau anterior. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 5 anos.

> ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses. - constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos

6.
O Faixa preta pode requerer a faixa vermelha e preta 7º grau 7 anos após ter obtido o 6º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF anualmente durante esse período.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF no período de 12 meses.- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

7.
O Faixa vermelha e preta 7º grau pode requerer a faixa vermelha e preta 8º grau 7 anos após ter obtido o 7º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 7 anos.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

8.
O Faixa vermelha e preta 8º grau pode requerer a faixa vermelha 9º grau 10 anos após ter obtido o 8º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 10 anos.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro de um período de 12 meses- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos.

9.
O ano que o atleta não renovar a carteira da IBJJF e/ou agremiação da qual é responsável, não contara como tempo para obtenção de grau.

10.
A faixa vermelha décimo grau é conferida apenas aos pioneiros do Jiu-Jitsu: Carlos, Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie, conhecidos como irmãos Gracie.

terça-feira, 20 de abril de 2010

I ETAPA DO CAMPEONATO BAIANO DE JIU-JITSU 2010


No dia 27 de Março do ano corrente na Cidade de Salvador/BA ocorreu a I Etapa do campeonato Baiano de Jiu Jtsu onde a Academia Diego Santos foi em busca de mas títulos.
Desta vez levando 7 atletas sendo quatro crianças e três adultos, conquistaram 6 medalhas.


Os Atletas Medalhistas da I Etapa do Baiano são:

Diego Santos - 3° lugar (Faixa Marrom/ Peso Pena/Adulto)
Jonatan Barbosa - 2° lugar (Faixa Roxa/ Peso Super Pesado/Adulto)
José Henrique - 1° lugar (Faixa Branca/ Peso Pena/ Infanto “A” 12 e 13anos)
Helton Carlos - 2° lugar (Faixa Branca/ Peso Galo/ Infanto “A” 12 e 13anos)
Ragnar Marinho - 2° lugar (Faixa Branca/ Peso Pena/ Infantil “A” 8 e 9anos)
Vinicius Bezerra -1° lugar (Faixa Branca/ Peso Pena/ Infantil “A” 8 e 9anos)

COPA COHAB



Em Agosto do ano de 2009 ocorreu na Cidade de Aracaju/SE a Copa Cohab de Jiu-Jitsu onde Academia Diego Santos novamente surpreende a todos com o nível técnico dos seus atletas.
Com o apoio da Prefeitura do Município de Paulo Afonso a academia levou 11 Atletas, onde estes conquistaram 7 medalhas alcançando por sua vez o 3° lugar por Equipe.

III COPA DA JUVENTUDE



Em Dezembro do ano de 2008 na Cidade de Arapiraca/Al ocorreu a III Copa da Juventude de Jiu-Jitsu onde a Academia Diego Santos junto com Academia de Beto e Wagner de Santa Brigida tiveram um excelente resultado.
Levaram pro evento 24 atletas entre homens, mulheres e crianças e conquistaram 20 medalhas, com este desempenho conseguiram o 2° lugar na classificação geral por equipe.

BENEFICIOS DO JIU-JITSU


ALONGAMENTO

JIU-JITSU
  • Diminui o Stress
  • Defesa pessoal tanto para homens quanto para mulheres.
  • Desinibe os tímidos e acalma os agitados e ansiosos.
  • Aumenta a auto estima, auto confiança e fortalece o caráter, (esporte de conquista individual).
  • Trabalha e define o corpo, como braços, ombros, abdômem e quadril, tanto em homens quanto em mulheres.
  • Aumenta a resistência do organismo.
  • Acelera o metabolismo.
  • Melhora a capacidade cardiovascular e respiratória.
  • Aumenta a flexibilidade.
  • Aumenta a coordenação motora.
  • Aumenta os reflexos.

    Gasto calórico médio


    750 Kcal/h, é o gasto calórico médio para praticantes com alguma experiência, que consigam completar toda a parte de aquecimento do jiu-jitsu,
    podendo se aumentar a queima calórica com a intensidade de exercícios aeróbicos e anaeróbicos.
    Em aula mais avançada de jiu-jitsu, pode se perder até 1500 kcal/aula.

HISTÓRIA DO JIU-JITSU


Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.

A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.

Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.

Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.

De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.

Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.